Oi gente, ta, como eu e a Helena amamos escrever... inclusive essa vai ser minha carreira... Bom... aqui vai começar um jogo que nós fazemos quando n temos nada pra fazer... funciona assim, eu escrevo 10 linhas de uma história e a Helena continua,só que as linhas do editor de postagens é diferente da que vs vem, entao n liguem. o que eu escrever vai estar em negrito, e o que a Helena escrever n... então, ai vai o começo:
Era o dia mais quente do ano, a maioria dos garotos de 13 anos como eu estavam na praia, mas eu nunca gostei de praia, sempre que eu vou para as praias na ilha onde moro, eu saio com cheiro de peixe... Minha irmã gêmea, Luiza, estava la embaixo na piscina tomando sol, então resolvi ir pra lá...
-Oi Felipe. - ela me olhou e sorriu. Seus olhos eram verdes como os meus, seu cabelo ruivo e seu rosto tinha algumas sardas, ela era uma versão feminina de mim... ou eu era uma versão masculina dela... tanto faz.
Retribui sorriso e entrei na piscina.
A agua tava fria, mas eu sempre gostrei de agua fria, principalmente em um dia desses. Mergulhei o mais fundo e fiquei ali, parado, esperando o ar acabar para voltar para a superficie.
-E ai, enpolgado para o seu primeiro dia de aula? - Luiza perguntou- e amanha, ta lembrado?
Revirei os olhos, eu simplesmente odiava a minha escola, e mais um ano nequele grande prédio frio, não ia ser nada bom, por que eu estaria empolgado? Ao contrario de Luiza, eu era um péssimo aluno, minhas notas não eram altas, a maioria dos professores nem sabia meu nome, mas a diretora me conhecia muito bem. Por algum motivo sempre aconteciam coisas estranhas comigo, mesmo que a culpa não fosse minha, mas tentar explicar isso para um adulto realmente não era muito fácil.
-Você deveria ficar mais animado.- Continuou Luiza- Eu ouvi dizer que nesse ano vão entrar muitos alunos novos na escola, talvez você fique amigo de algum deles.
Revirei os olhos outra vez. Outro motivo pelo qual eu não gostava da escola era que eu simplesmente não sabia fazer amigos, consequentemente não tinha nenhum, só Luiza, mas ela nunca falava comigo na escola, se não fosse evidente que éramos gêmeos provavelmente nem falaria comigo, iria fingir que não me conhecia.
Minha irmazinha mais nova, Melissa, veio correndo em direção a piscina. Ela tinha 4 anos, e era uma miniatura de Luiza, só que seus cabelos nao eram compridos e lisos, e sim curtos e ondulados.
-Felipe, Lu, mamãe e papai pediram para eu chamar vocês para almoçar.
Sai da piscina, me enrolei na toalha e fui para a cozinha.
- Felipe, já disse para voce não entrar em casa molhado. Vou pegar uma roupa para voce, espere lá fora. - Minha mãe disse.
Depois de me vestir, fui me sentar na mesa.
- E então, empolgados para o primeiro dia de aula? - Papai perguntou.
Luiza fez que sim, é claro eu balançei a cabeça discordando.
- Ora Felipe, esse ano vai ser melhor. - ele pensou um pouco. - Eu espero
- Pai, as coisas nunca ficam melhores, todos os anos são iguais, se eu conseguir um amigo, ou pelo menos uma pessoa que fale comigo já estou muito feliz.
- Ora filho, sua irmã deve falar com você, não é?- Comentou minha mãe, já olhando para Luiza com aquele olhar fuzilante.
- Não mãe, é mico falar com os excluídos, só falo coisas do tipo "mamãe te mandou isso" e sem ninguém ver.- Comentou minha irmã com uma velocidade impressionante. Ela sempre falava rápido quando estava sob pressão- E só porque todos sabem que somos gêmeos, mesmo assim evito chegar perto dele.
- Luiza!- Repreendeu papai.
- Não tem problema, já sei que é assim que funciona.- Interrompi. Afinal, não gostava que brigassem
, e além do mais, tinha outro compromisso.
Coloquei meu prato na pia e fui para o meu quarto tomar banho. Isso é bom em ser o unico menino da família, minhas irmãs dividiam o quarto e eu dormia sozinho, a não ser por Luna, minha gata branca e cinza.
Peguei uma camiseta azul escuro, minha cor preferida, um jeans, e fui para o banho.
Me vesti e fui mecher no computador, para esperar o tempo passar, até a hora certa.
Sem nenhuma mensagem no computador, como sempre. Então resolvi ver uns vídeos no youtube, não percebi o ponteiro do relógio mexendo, e quando olhei, já estava na hora.
Desci as escadas correndo, enquanto via minha familia saindo para comprar o presente de aniversario de Melissa, tudo estava indo como eu planejei. Tinha chegado a hora.
- Mãe, posso ficar em casa?- Perguntei como se não pretenndesse fazer nada.
- Bem, hun... pode filho, pode sim.
- Respondeu minha mãe enquanto terminava de arrumar o vestido de Melissa. Eu sabia que ela iria dizer sim, afinal estava fazendo outra coisa e nem prestava atenção na pergunta em casos como aquele.- Vamos Melissinha.
- Mãe, se o Felipe pode ficar, eu também posso, não é?- Perguntou Luiza para estragar com minha felicidade.
- Faça o que quiser, agora temos que ir, venha Melissa, deixe essa boneca ai
Minha irmã olhou para mim com aquele sorriso falso que, para os outros queria dizer " Eba, eu e o Felipe vamos ficar em casa! é tao bom passar um tempo com meu irmão gêmeo!" mas para mim queria dizer algo como "Ha-ha, quem mandou."
Assim que meus pais sairão de casa, minha irma me olhou.
-Felipe Jinel- Ela colocou a mão na cintura - Eu não acredito que você ia encontrar aquela velha louc de novo.
-Ora Luiza, isso é importante, e ela não é louca, só é... diferente.- Eu insisti - ela disse que vai me contar algo que nossos pais já deviam ter nos contado, é muito importante.
-Se nossos pais nao te contaram, entao nao é para voce saber.
-Ei, é uma coisa que te interessa também, é importante para mim, nós somos gêmeos, então também é importante para voce.
- Está bem, - Ela abriu a porta. - Volte em uma hora, senão voce ta frito.
Entao, coloquei meu casaco, e sai na escuridão das ruas de Florianópolis.
A casa de Vera Botello era dentro de um bosque, em uma pequena casinha de madeira perdida que não se podia ver do portão. Mas Vera e eu éramos amigos há alguns anos, mesmo que meus pais não soubessem. Luiza havia me seguido uma vez e descobriu aonde eu ia, mas como Vera era minha única amiga, ela concordou em não contar para meus pais.
Caminhei até a frente da casa de Vera, onde fui recebido por Mimi e Lolo, seus dois gatos pretos. Vera não tinha filhos, nem nenhuma família, morava sozinha nequela velha casa, ela já tinha 70 anos, não era muito jovem de fato, e sua aparência era o mais precária que se podia imaginar, mas ela era culta, sabia muito sobre muitas coisas e eu gostava de ouvis as histórias sobre sua vida. Um dia ela havia me contado que seus pais morreram quando ela tinha 5 anos e que ela vira tudo, mas que não conseguia se lembrar de muita coisa, apenas que tinha uma outra pessoa, "se bem me lembro, uma mulher alta e bonita" disse ela uma vez. De todas as histórias que ela me contava, aquela era a mais cativante.
Na minha ultima visita, Vera tinha me dito que iria me contar uma coisa muito importante na minha vida, eu ñ fazia idéia do que era, mas estava ancioso.
-Vera - eu chamei.
Ela apareceu na porta, vestia um vestido casual longo e marrom, sua esxpressão era cansada, e seus finos cabelos brancos estavam caidos na cintura.
-Felipe! - Ela exclamou. -entre, rápido. Temos pouco tempo.
Eu entrei, ela parecia aflita.
- Preste atenção, deixei alguns papéis em cima da mesa na cozinha. Pegue-os e leia.- Ela me olhou. - Voce é um garoto especial Felipe, não se esqueca disso.- Ela encostou no sofá e fechou os olhos. Pela ultima vez.
- Vera?- Chamei com a esperança de que ela acordasse, mas de alguma maneira eu sabia que ela não iria responder. Uma lagrima escorreu pelo meu rosto, uma lágrima que eu não cnosegui segurar. Minha única amiga. Mas logo me recompuz, Vera queria que eu pegasse os papéis que estavam na cozinha. O que será que tinha lá?Algum tipo de mistério? "Um garoto especial" ela disse. Eu não me sentia nada especial, a não ser que "especial" e "esquesito" fosssem sinonimos, mas mesmo assim resolvi atender o último pedido dela.
Fui até a cozinha, estava uma bagunça, tinha uma panela no fogo e o arroz que estava lá dentro já estva preto como carvão e soltando um cheiro horrivel. Apaguei o fogo e tirei a panela do fogão, por que será que Vera estava cozinhando naquela hora? Não importava, abri as janelas da cozinha com muita dificuldade pois estavam emperradas e finalmente consegui vizualizar o papel em cima da mesa: doi enveloper de papel amarelado com lacres vermelhos. Em um lacre havia um letra F e no outro, um L.
Abri primeiro o que tinha a letra F.
'' Felipe,
Sei que já não estarei com você quando ler está carta, então quero que saiba que foi um grande amigo, e epero um dia te ver de novo.
Mas agora, o mais importante.
Você veio de uma longa linhagem de jinneos, os jinneos são guerreiros, que aprendem a controlar seus poderes com um mestre.
Nos temos dois mundos diferentes, mas eles estão ligados, são mundos paralelos. Você está ao mesmo tempo no mundo mágico, e no mundo normal. então, a pertir de agora, deve tomar cuidado.
Você e suas irmãs devem encontrar o Dojô da fênix, mas seus pais não podem saber, pois eles não são como vocês.
A outra carta pertence a sua irmã, Luiza, agora vá, vocês não tem muito tempo, devem receber o treinamento o mais rápido possível. Enquanto isso, procure no meu quarto, lá tem um porta jóias com um anel e um colar. São as únicas jóias que tem lá, não é difícil achar. Entregue cada uma delas a uma das suas irmãs, imagino que não vá querer usar. São para proteção, vocês vão precisar durante sua jornada, o Dojô da Fênix fica longe o bastante para que vocês enfrentem muitos perigos e desafios no caminho.
A partir de agora sua vida vai mudar."
Larguei o papel em cima da mesa. Será que Vera havia ficado louca? Por que ela estava dizendo que eu era um "Jinn sei lá o que"? Essas coisas nem existiam. Ela havia dito para pegar as jóias dela. Bem, talvez minha irmã gostasse do presente.
Caminhei até seu quarto e peguei as jóias. Fui novamente até a sala. Ver Vera assim, simplesmente no fim me abalava. Não queria mais passar por isso. Corri pelas ruas que tinham ficado congelantes, ao contario do quente dia. As lagrimas escorriam no meu rosto, o que não era nem um pouco normal, pois eu quase nunca chorava.
-Felipe - minha irmã disse assustada - o que houve?
Entreguei a carta a ela e subi para o quarto de Mel. Ela ainda não tinha voltado, então fiz suas malas e depois mandei Luiza fazer as delas. Ela subiu na hora e ficou no quarto. Fui para o meu e começei a arrumar as minhas coisas. Luna me observava enquanto enfiava as coisas na mochila.
Combinei com Luiza de encontrar as duas na macieira assim que os nos pais dormissem, então já iria espera-las lá.
-Você vem?- perguntei para Luna, que imediatamente pulou da cama para me acompanhar.